"Give me your tired, your poor,
Your huddled masses yearning to breathe free,
The wretched refuse of your teeming shore.
Send these, the homeless, tempest-tost to me,
I lift my lamp beside the golden door!"
And so I'll go to NY
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domingo, outubro 17, 2010
quarta-feira, junho 09, 2010
domingo, junho 06, 2010
terça-feira, junho 01, 2010
sexta-feira, janeiro 02, 2009
terça-feira, janeiro 22, 2008
Sem Título
O teu pescoço pede barba e os teus seios dor, saliva e marfim.
Na planície das tuas costas perco o meu peito e navego a sul.
O meu cheiro. Dizes tu:
O teu cheiro e suor.
Criança gulosa. Ajoelho-me no teu altar.
Bendita és entre as mulheres,
Bendito o teu ventre e o sémen nele derramado.
Na planície das tuas costas perco o meu peito e navego a sul.
O meu cheiro. Dizes tu:
O teu cheiro e suor.
Criança gulosa. Ajoelho-me no teu altar.
Bendita és entre as mulheres,
Bendito o teu ventre e o sémen nele derramado.
quinta-feira, setembro 20, 2007
3 antigos tristes textos
Straight on
Full ahead,
Set to full speed and watch your life pass by
Let the blurriness, the numbness settle in.
It’s a good place to start as any other.
Instruções simples:
Começa por procurar nas rachas do teu peito, com dedos esguios nas fissuras do teu ser, todos os teus pontos fracos. Remexe na ferida que te faz doer e saca o pus cá para fora, primeiro as pústulas depois mais fundo. Com os teus dedos metálicos penetra no teu ser (viola-te). Retira à memória todas as recordações, anestesia-te na dor, não te preocupes pelo sangue que corre – é sinal que vives. Alimenta-te da raiva e do ódio, teus alimentos.
Quando acabares diz-me o que resta de ti.
Farrapos de nuvens incendiavam o céu naquele fim de tarde. Aquele fim de tarde, qual fim de tarde? Frase deixada a meio no meu livro de notas, resta prosseguir a partir daí.
Além dos farrapos de nuvens, e do tal céu inflamado, o vento tinha o cheiro de terra molhada, será Outono ou o fim de um Verão quente? Não consigo precisar.
O que se passa a seguir? Alguma coisa tem que se passar, assim ditam as regras. E se não houvesse regras? Como seria? É difícil para mim.
E se naquele fim de tarde não se passasse nada?
Full ahead,
Set to full speed and watch your life pass by
Let the blurriness, the numbness settle in.
It’s a good place to start as any other.
Instruções simples:
Começa por procurar nas rachas do teu peito, com dedos esguios nas fissuras do teu ser, todos os teus pontos fracos. Remexe na ferida que te faz doer e saca o pus cá para fora, primeiro as pústulas depois mais fundo. Com os teus dedos metálicos penetra no teu ser (viola-te). Retira à memória todas as recordações, anestesia-te na dor, não te preocupes pelo sangue que corre – é sinal que vives. Alimenta-te da raiva e do ódio, teus alimentos.
Quando acabares diz-me o que resta de ti.
Farrapos de nuvens incendiavam o céu naquele fim de tarde. Aquele fim de tarde, qual fim de tarde? Frase deixada a meio no meu livro de notas, resta prosseguir a partir daí.
Além dos farrapos de nuvens, e do tal céu inflamado, o vento tinha o cheiro de terra molhada, será Outono ou o fim de um Verão quente? Não consigo precisar.
O que se passa a seguir? Alguma coisa tem que se passar, assim ditam as regras. E se não houvesse regras? Como seria? É difícil para mim.
E se naquele fim de tarde não se passasse nada?
quarta-feira, agosto 15, 2007
ODE AO DIA FELIZ
Esta vez deixai-me
ser feliz,
não se passou nada com ninguém,
não estou em parte alguma,
sucede unicamente
que sou feliz
pelos quatro costados
de coração, andando
dormindo ou escrevendo.
Que vou fazer, sou
feliz,
(...)
Pablo Neruda
ser feliz,
não se passou nada com ninguém,
não estou em parte alguma,
sucede unicamente
que sou feliz
pelos quatro costados
de coração, andando
dormindo ou escrevendo.
Que vou fazer, sou
feliz,
(...)
Pablo Neruda
sábado, maio 12, 2007
Poem
segunda-feira, abril 30, 2007
sábado, março 31, 2007
Aurora De Primavera
Adormecido na primavera, nenhuma consciência da aurora...
Em redor, há o canto dos pássaros.
À noite, havia um som de vento e de chuva.
Quantas flores caíram...
Em redor, há o canto dos pássaros.
À noite, havia um som de vento e de chuva.
Quantas flores caíram...
Meng Hao-ran, tradução de
Gil Delannoi
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