sexta-feira, outubro 27, 2006

Ainda tenho idade para ir a concertos Rock (foi lindo!!!)

A secretly dirt-encrusted tornado is ostensibly hypnotic. Now and then, the inferiority complex accurately buys an expensive gift for some vacuum cleaner from a vacuum cleaner. Furthermore, a satellite behind a carpet tack trembles, and the self-loathing fairy single-handledly pees on a turn signal. Indeed, a pine cone overwhelmingly cooks cheese grits for a so-called mastadon. A cough syrup requires assistance from an abstraction. Thank you for your time...

segunda-feira, outubro 16, 2006

A menina Joanna Newsom está de volta



A Joanna Newsom regressa com um álbum produzido pelo mítico Steve Albini e misturado por Jim O’Rourke com arranjos orquestrais soberbos por Van Dyke Parks. É composto por 5 faixas e tem a duração aproximada de 60 minutos. Afastando-se da aparente simplicidade do primeiro álbum com o uso de orquestração luxuriante e da construção de musicas com diferentes secções. Nota-se ainda um amadurecimento da sua voz, aproximando-se mais da sua prestação ao vivo.
O nome do álbum deriva da mítica cidade Ys.
Sem duvida um grande álbum a descobrir não se esgotando nas primeiras dezenas de audições.

Amesterdão (impressões) #4

quinta-feira, outubro 05, 2006

Old Jerusalem - Love and cows

Grande letra, grande música, grande concerto. Aqui está para quem não teve oportunidade...

domingo, outubro 01, 2006

Jogo de Espelhos

"Cada objecto costuma transformar-se, em nós, segundo as imagens que evoca e reúne, por assim dizer, em seu redor. É claro que um objecto também pode agradar por si mesmo, pela diversidade das sensações agradáveis que suscita em nós numa percepção harmoniosa; mas bem mais frequentemente, o prazer que um objecto nos dá não se encontra no objecto em si mesmo. A fantasia embeleza-o, cingindo-o e quase projectando nele imagens que nos são queridas. Nem nós o percepcionamos já tal qual como ele é, mas quase animado pelas imagens que suscita em nós ou que os nossos hábitos lhe associam. No objecto, em suma, nós amamos aquilo que nele projectamos de nosso, o acordo, a harmonia que estabelecemos entre nós e ele, a alma que ele adquire só para nós e que é formada pelas nossas recordações."

Pirandello
"Ele foi Mattia Pascal"

Engraçado que, não deixando de concordar com o autor, sinto (muito, mas muito) mais vezes precisamente o oposto, ou:

Cada objecto costuma transformar-se, em nós, segundo as imagens que evoca e reúne, por assim dizer, em seu redor. É claro que um objecto também pode desagradar por si mesmo, pela diversidade de sensações desagradáveis que suscita em nós uma percepção antipática; mas bem mais frequentemente, a repulsa que um objecto nos sugere não se encontra no objecto em si mesmo. As recordações distorcem-no, cingindo-o e quase projectando nele imagens que nos são avessas. Nem nós o percepcionamos já tal qual como ele é, mas quase animado pelas imagens que suscita em nós ou que os nosso hábitos lhe associam. No objecto, em suma, nós rejeitamos aquilo que nele projectamos de nosso, e detestamos a ligação que estabelecemos entre nós e ele, o fantasma em que ele se tornou só para nós e que é formado pelas nossas (más) recordações.







Em Portugal, ninguém filma como o Fernando Lopes...