quarta-feira, junho 28, 2006

Lou Rhodes


Aguardo o reencontro, a saudade era muita.
Sentar-te-às a meu lado e cantarás ao ouvido.
Cantarás canções baixinho, com a tua voz luminosa, ao meu ouvido, delicadamente. Transportar-me-às pela mão ao meu inconsciente, naquele rincão onde a beleza impera e tudo é luminoso.

Obrigado

segunda-feira, junho 26, 2006

The Bubble kiss

I love bubbles - Let's Burst ourselves.
Thanks Prof. Weaire

Reconforto Feminino

CHARLIE BROWN: 'I CAN'T GET THAT STUPID KITE IN THE AIR... I CAN'T... I C A N N O T...'

LUCY: 'OH COME NOW CHARLIE BROWN...THAT'S NO WAY TO TALK... THE TROUBLE WITH YOU IS YOU DON'T BELIEVE IN YOURSELF... YOU DON'T BELIEVE IN YOUR OWN ABILITIES... YOU'VE GOT TO SAY TO YOURSELF...'I BELIEVE I CAN FLY THIS KITE.'... GO AHEAD SAY IT....'

CHARLIE BROWN: 'I BELIEVE THAT I CAN FLY THIS STUPID KITE.....I BELIEVE THAT I CAN FLY THIS KITE........ I A C T U A L L Y B E L I E V E T H A T I C A N ******'

LUCY: I'LL BET YOU TEN-TO-ONE YOU'RE WRONG.......'

SCHULZ

sábado, junho 24, 2006

Regina Spektor


You are my sweetest downfall

I loved you first

Beneath the stars came falling on our heads

But they're just old light

quinta-feira, junho 15, 2006

Noite mágica

Vi-te levantar aos primeiros clarões dos relâmpagos, em tronco nu pegaste na guitarra e dirigiste para a varanda, o ar estava quente e abafado, podia-se sentir a electricidade a percorrer a pele. As cordas graves da guitarra ressoavam com os trovões a sonoridade era estranha, sentado no chão da varanda improvisaste dedilhados para oferecer aos deuses pelo impressionante espectáculo, a noite era mágica.
Os raios reflectiam-se nos na tua cara e percebi o fascínio que sentias nos teus olhos.
A chuva começou então a cair pesadamente criando uma cortina plúmbea entre ti e o mundo.
Volveste à cama e no momento em que a tua consciência partiu para a terra dos sonhos libertei-me do teu corpo, renasci. Nessa altura compreendi e tornamo-nos uno.
Escrevi isto.

quarta-feira, junho 14, 2006

Para as Fúrias.

Sempre é difícil deixar tudo para trás, recomeçar, como uma cobra que perde a pele ficamos vulneráveis e cegos. Dolorosamente continuamos agarrados a pedaços da nossa pele espalhada pela nossa existência.
E o que se deixa para trás? Meros fragmentos existenciais e luminosos, destroços da nossa existência. Naufragamos vezes sem conta na nossa vida.

Vejo a minha vida como uma série de círculos em espiral, percorrendo caminhos paralelos, um fio de ariana que me impele a prosseguir até ao centro, que centro será esse?

Será possível deixar tudo para trás, recomeçar do início? O que fazer com a inocência perdida e a desilusão? O que atrás parecia luminoso torna-se agora frio e asséptico, como uma chama que perde o seu calor.