terça-feira, outubro 27, 2009

O filho do homem que nunca foi pai jaz nu no asfalto de costas no chão quando começa a chover.
No fim da noite. Há uma mulher que ama o seu homem como um filho e só mais tarde aprendeu a ser mãe. Antes deles existem pais de pais de papel que nunca deixaram de o ser. Cheira a sangue na sua boca ao acordar, e a alcatrão nas suas mãos. Tirando a chuva tudo sossega. Há o nada e o desequilíbrio, a vertigem da queda do arame lá alto. A carência e o desejar. O corpo no chão. - O que falta aqui?
Os grandes insights chegam sempre a altas horas da noite, quando a chuva é mais intensa e os pássaros não vêm acordar a manhã. - O que falta aqui?

O vazio que resta é o que sobra aqui.

quinta-feira, outubro 22, 2009

As teclas do meu portatil são pequenas demais para eu escrever aqui mais vezes. :-P
Mas como estou, ideias não me faltam.

terça-feira, outubro 13, 2009

sábado, outubro 10, 2009

Compliments


"We sit and we sigh/And nothing gets done/So right, so clued-up/We just get old/And all the while/Been torn asunder/Nicotine/And bacteria/What are we coming to/What are we gonna do"

terça-feira, outubro 06, 2009

sábado, outubro 03, 2009

Um desabafo...

O João não suporta pessoas egoístas, mimadas, derrotistas, que por muito bem que escrevam falam de barriga cheia... ( e mais as reticências...) Não é justo...

How cool are these?

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"Des ombres, des mystères qui tournent autour de toi. En dedans la lumière, te souviens-tu de moi? On était volatile, je ne savais pas. Le couteau dans la chair, toi tu combats
Dit pourquoi, Marta?
Des cendres et des poussières qui traînent autour de toi. Du sang dans les rivières, te souviens-tu de moi? Tu me laisse inutile à, à courir après quoi?
Des bouteilles à la mer, un effluve de toi."