sexta-feira, setembro 09, 2005
Já Feito #1- Osmose
Compreender o meio hipertónico em sonhos contrastantes. A plasmática homogénea palpitando é um nocturno fechando as nossas partículas numa contínua permeabilidade. Dura página, és transporte, solvente fluido, fenómeno soluto a escorrer, pré-requisito incandescente. As línguas lambendo assuntos e repuxando a concentração, em cada membrana absorvente, amado fenómeno de gosto. O calendário alucinante pousado nas coxas a respirar, dormes redolente. Fundimo-nos no néctar osmótico semi-permeável, moléculas balançantes aninhadas entre aquosas. Contemplo tudo a fundo, abrindo a noite escura, biologias aquosas. O fenómeno físico-químico nocturno, sincronizando diferentes números, é o nosso programa de distribuir osmótico. Amo-te fechando a pele e abrindo os poros em soluções florescentes, colocadas em difusão interior. Minúsculas moléculas rosadinhas, brilhantes, em contacto quando ocorre o fenómeno osmótico, entram chupando ornamentos verdejantes, debaixo da membrana molhada. Os teus lábios em flor através do dia a acordar. As coxas chupando células coladas. O corpo fluindo como as línguas no lar.
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1 comentário:
O cansaço percorria os seus membros dormentes perdendo a fluidez característica, cada gesto tinha agora de ser pensado isoladamente e a sua execução era quase dolorosa, assim passou um fim-de-semana, na cama, rendido. O mundo exterior apenas chegava a ele numa mistura de sons incompreensíveis e a tonalidade da luz filtrada pela sua janela dava a indicação imprecisa do passar do tempo.
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