sábado, dezembro 24, 2005

sexta-feira, dezembro 23, 2005

How happy is the blameless vestal's lot! The world forgetting, by the world forgot. Eternal sunshine of the spotless mind!

Hector Zazou by Patti Smith


Babelogue

I haven't fucked much with the past, but I've fucked plenty with the future. Over the skin of silk are scars from the splinters of stations and walls I've caressed. A stage is like each bolt of wood, like a log of Helen, is my pleasure. I would measure the success of a night by the way by the way by the amount of piss and seed I could exude over the columns that nestled the P.A. Some nights I'd surprise everybody by skipping off with a skirt of green net sewed over with flat metallic circles which dazzled and flashed. The lights were violet and white. I had an ornamental veil, but I couldn't bear to use it. When my hair was cropped, I craved covering, but now my hair itself is a veil, and the scalp inside is a scalp of a crazy and sleepy Comanche lies beneath this netting of the skin. I wake up. I am lying peacefully I am lying peacefully and my knees are open to the sun. I desire him, and he is absolutely ready to seize me. In heart I am a Moslem; in heart I am an American; in heart I am Moslem, in heart I'm an American artist, and I have no guilt. I seek pleasure. I seek the nerves under your skin. The narrow archway; the layers; the scroll of ancient lettuce. We worship the flaw, the belly, the belly, the mole on the belly of an exquisite whore. He spared the child and spoiled the rod. I have not sold myself to God.
Patti Smith

domingo, dezembro 18, 2005


Magnificat em Talha Dourada
Eurico Carrapatoso

Coro Ricercare • Orquestra Metropolitana de Lisboa

Direcção: Brian Schembri
Soprano: Angélica Neto
Concerto na Aula Magna da Universidade de Lisboa

Transmissão directa na Antena 2
18 de Dezembro de 2005, 20.00

Entrada : 5£

sexta-feira, dezembro 16, 2005




MAGNIFICAT EM TALHA DOURADA
de Eurico Carrapatoso

ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA
Direcção: maestro Brian Schembri
Soprano: Angélica Neto

CORO RICERCARE

6ª Feira, 16 Dezembro, 21h30, EPAC, Azambuja Sábado, 17 Dezembro, 21h30, Igreja São Domingos, Lisboa 3ª Feira, 20 Dezembro, 21h30, Cinema Teatro Joaquim de Almeida, Montijo
entrada livre

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Gaussian said:


--------------------------------------------------------------------------------- Anisotropic Spin Dipole Couplings in Principal Axis System ---------------------------------------------------------------------------------
Atom a.u. MegaHertz Gauss 10(-4) cm-1 Axes
Baa -0.0876 -10.199 -3.639 -3.402 0.9893 -0.1177 -0.0860 1 Pt(195 Bbb 0.0400 4.652 1.660 1.552 0.1438 0.6929 0.7065 Bcc 0.0476 5.547 1.979 1.850 0.0236 0.7113 -0.7025 Baa -0.0086 -1.158 -0.413 -0.386 0.7662 0.2117 -0.6067 4 C(13) Bbb -0.0062 -0.829 -0.296 -0.277 0.6339 -0.4040 0.6595 Bcc 0.0148 1.987 0.709 0.663 0.1055 0.8899 0.4437 Baa -0.0200 -2.686 -0.959 -0.896 -0.5467 -0.1556 0.8227 5 C(13) Bbb -0.0162 -2.172 -0.775 -0.725 0.7808 -0.4496 0.4338 Bcc 0.0362 4.859 1.734 1.621 0.3023 0.8796 0.3673 Baa -0.0014 -0.184 -0.066 -0.061 -0.2359 0.7846 0.5733 6 C(13) Bbb -0.0010 -0.134 -0.048 -0.045 0.9660 0.2538 0.0501 Bcc 0.0024 0.318 0.113 0.106 0.1062 -0.5656 0.8178 Baa -0.0054 -2.707 -0.966 -0.903 -0.4064 0.8663 0.2905 7 F(19) Bbb 0.0026 1.287 0.459 0.429 0.8872 0.2981 0.3521 Bcc 0.0028 1.420 0.507 0.474 -0.2184 -0.4009 0.8897 Baa -0.0059 -2.979 -1.063 -0.994 -0.4380 -0.4533 0.7763 8 F(19) Bbb -0.0014 -0.720 -0.257 -0.240 0.6761 0.4030 0.6168 Bcc 0.0074 3.699 1.320 1.234 -0.5925 0.7951 0.1300 Baa -0.0023 -1.158 -0.413 -0.386 0.7079 0.6739 0.2115 9 F(19) Bbb -0.0022 -1.128 -0.402 -0.376 0.6544 -0.5132 -0.5553
I think that all right-thinking people in this country are sick and tired of being told that ordinary, decent people are fed up in this country with being sick and tired. I'm certainly not! But I'm sick and tired of being told that I am! -- Monty Python
Job cpu time: 0 days 0 hours 34 minutes 28.0 seconds. File lengths (MBytes): RWF= 62 Int= 0 D2E= 0 Chk= 9 Scr= 1 Normal termination of Gaussian 03 at Wed Dec 14 17:04:32 2005.

sábado, dezembro 03, 2005

Christma's Time

A chuva caía persistentemente na rua. Ensopava as pessoas, percorrendo camadas de tecido até ao coração, causando aquela sensação desconfortável.

Era apenas mais um dia, mais um dia que tínhamos de viver.

As pessoas percorriam as ruas na azáfama das compras de natal, como insectos executando uma tarefa que foram programados para fazer, como se apenas tivessem nascido para fazer aquilo. Quantas daquelas pessoas poderiam dizer que estavam a viver verdadeiramente? Perdidas nos seus afazeres, anestesiadas pelo frio que se fazia sentir. Era como uma ilusão colectiva em que tudo se dissolvia no cinzento do céu.

Julgavam-se felizes, ou talvez enganavam-se.

Perturbado por este sentir rumou a casa na busca de conforto e de calor. Na ânsia do seu corpo desejado.

Não estava, o apartamento estava vazio, apenas aquela sensação de ausência.
O frio continuava a penetrar no seu corpo até aos seus ossos, cortante como metal. Sentia-se cansado, sentia a velocidade vertiginosa da sua vida desvanecer. Nos seus poucos anos viveu intensamente, apaixonadamente consumindo-se na chama das suas paixões. "Consumimo-nos nas paixões que nos consomem", alguém disse, embora não soubesse exactamente quem.
Agora a velocidade abrandara até à estagnação asfixiante, até ao estado de dormência em que vivia. Não sabia quanto tempo podia aguentar, mas sabia que tinha de continuar.

Pensava na sua vida ao fumar um cigarro – Este sou eu, mas podia ser qualquer um.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Festival de S. Roque

FESTIVAL DE S. ROQUE
Concerto do Coro de Câmara da Universidade de Lisboa
( dir. José Robert)
Interpreta obras de William Byrd(1543-1623)
Tomás Vitória(1535-1608)D. Pedro de Cristo
( 1545-1618), Duarte Lobo(1565-1646)Diogo Dias Melgaz (1638-1709)

Concerto na Igreja de S. Pedro de Alcântara,
Sábado, dia 3 de Dezembro, às 18.00h
A igreja situa-se no Bairro Alto, ao Pé do Jardim de S. Pedro de Alcântara

sábado, novembro 26, 2005

Graça Morais - Centro de Artes de Sines


Entre Julho e Outubro deste ano, a convite da Câmara Municipal, Graça Morais, uma das mais prestigiadas pintoras portuguesas contemporâneas, realizou uma residência artística em Sines com o objectivo de criar uma exposição para abrir o Centro de Exposições do Centro de Artes.
Em Sines, num atelier montado na Alcáçova do Castelo, lugar histórico ligado à vida de Vasco da Gama, a pintora transmontana das velhas mulheres moldadas pela serrania acolheu pela primeira vez na sua obra a profundidade do horizonte e do imaginário marítimo e a força da figura masculina, no corpo e alma do pescador.
O resultado final é “Os Olhos Azuis do Mar”, exposição composta por 20 peças (com destaque para quatro telas de grandes dimensões, uma vela de barco pintada e sete desenhos de cabeças masculinas) patente no Centro de Exposições até 3 de Abril de 2006 e documentada num livro com fotografia de Augusto Brázio e texto de António Mega Ferreira.Horário de abertura da exposição: todos os dias, das 14h00 às 20h00.

Bernardo Sassetti Trio2 - Ascent


No espectáculo que inaugura o auditório do Centro de Artes, Bernardo Sassetti toca com os seus parceiros de trio habituais - Carlos Barretto (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria) - e reforça-se com a presença de Daniela Gonçalves (violoncelo) e Mário Teixeira (vibrafone), para um trabalho de exploração da composição e interpretação musicais em comunhão com as artes visuais, nomeadamente a fotografia e o cinema.
Num disco - "Ascent" - que dedica a José Álvaro Morais, um dos muitos cineastas com quem trabalhou (o mais recente dos quais foi Marco Martins, em “Alice”), Sassetti aplica o que aprendeu nesse trabalho em conjunto: “eles foram despertando em mim um interesse pela contenção no acto de escrever música. Aprendi muito sobre o respeito pelo espaço (artístico) que cada um ocupa e, acima de tudo, sobre a importância do silêncio.”
Bernardo Sassetti nasceu em Lisboa em Junho de 1970. Com formação clássica, começou a sua carreira como músico de jazz em 1987, com o quarteto de Carlos Martins e o Moreiras Jazztet, tendo desde então trabalhado com os melhores músicos nacionais do género e tocado com figuras cimeiras do jazz mundial, de Freddie Hubbard a Paquito D'Rivera. O seu percurso na música para cinema já o levou a trabalhar com cineastas como Eduardo Guedes, Mário Barroso, Anthony Minghella e Margarida Cardoso. Discos recentes, como “Nocturnos” (em trio), “Mário Laginha & Bernardo Sassetti” (em duo) e “Indigo” (a solo), têm merecido textos muito favoráveis da crítica internacional.

quinta-feira, novembro 24, 2005

Viva a chuva

Prezados amigos e amigas

Um elevador é algo serve para nos elevar...isto é
para subir...certo? Se o elevador se recusa a
descer está no seu direito, porque não se chama
descedor...e se alguém o meter em tribunal porque
não desce, ele pode argumentar que isso não está
no seu contrato de trabalho...e ganha a causa.
No entanto...no entanto...o E e o D não estão a
subir do piso zero...só quando alguém os traz lá
de cima pela mão...e isto não se justifica...não
é verdade?
Acusaram-me de estar a destabilizar os
elevadores, que só faço críticas e que tenho mau
feitio, etc...o costume...e houve até colegas que
estão a dar razão aos elevadores...meus amigos...
com estes elevadores não se consegue o choque
tecnológico...a menos que eles se suicidem
desabando em queda livre (auguramos sem ninguém
lá dentro).
Votaram o provimento definitivo destes
elevadores (desculpem votei contra) e agora é
assim.

Viva a chuva

Até breve
Fernando

PS se a gripe das aves lhes chega destam a subir
por aí acima, pelo céu fora, até sabe-se lá
onde..e como não têm asas... é o cabo das
tormentas para aterrar. A ver vamos.

Hasta la vuelta (Parte 1)

Carissimos

Um escandalo!!!....Há uma semana o E está a dormir que nem um Anjo, no quarto (piso), com a base ligeiramente acima do piso para não se molhar se escorrer água...já o conheço bem.... O E é da esquerda e está a deixar o protagonismo todo para o D da direita...este faz uns barulhos esquisitos mas lá vai trabalhando...depois quando forem as eleições em que elevador votam...

Os colegas que teimam em dar razão aos elevadores, olhem para o E e depois venham de novo argumentar!!!!!
A cultura de algas das piscinas vai de vento em popa. Vamos poder vender as algas no mercado do Monte de Caparica ou aos restaurantes chineses. Podem comer-se cruas, basta lavar bem com um desinfetante das alfaces e depois muita água...com o dinheiro honestamente ganho, podemos pagar 1 ano à firma que trata das limpezas das piscinas, ou pagar a um desempregado à tarefa.
Os caracóis nos cactos já foram vendidos no mês passado e deram bom lucro...agora temos de esperar uns tempos para fazerem de novo criação...mas já lá há muitos e a safra deste inverno promete...comem-se depois de lavar bem com sal e podem ser deglutidos crús porque o terreno não têm pesticidas, nem corantes, nem conservantes, nem nada desses químicos de porcaria. Podem ser comidos numa follha de alface com ameixas de elvas. Só coisas boas, vitaminas, proteinas, glúcidos, lípidos, sais minerais, colestrol bom..mas nada de químicos.

Hasta la vuelta

ciao

Fernando Pina

quarta-feira, novembro 23, 2005

Na próxima quinta-feira, dia 24 de Novembro,


Sérgio Azevedo apresenta e comenta as suas peças:

Missa Brevis, in memoriam Aristides de Sousa Mendes 23'
Pater Noster 1'
Totus Tuus 2'


pelo Coro de Câmara da universidade de Lisboa, dir. José Robert (gravação do concerto de estreia)

no

Programa "Amanhecer" da Antena 2 (entre as 7:00 e as 10:00), com João Almeida,

e faz ouvir ainda obras de:

Léos Janacék, Alfred Schnittke e Arvo Pärt

domingo, novembro 20, 2005



COMPANHIA DO EU
NEWSLETTER #01 – Novembro de 2005
TEMOS UM MÊS, MAS SOFREMOS DE IRREQUIETUDE

A Companhia do Eu começou há um mês, mas já estamos a todo o vapor.
Aqui vos enviamos notícias das nossas próximas actividades, para além dos nossos cursos, que já conhece, disponíveis no nosso website www.companhiadoeu.com

1. Curso de Formação para Formadores
Em parceria com a AFB Línguas
Homologado pelo IEFP.

Início: Fevereiro de 2006
Fim: Março de 2006
Preço (em duas tranches): 350 €
Horários:
1. Segunda, Quarta e Sexta-feira, 18h30-22h30
2. Terça, Quinta, 18h30-22h30
Sábado, 9h30-13h30

Pré-inscrições para inscricao@companhiadoeu.com, até 16 de Dezembro de 2005.


2. Companhia Livre
Tem curiosidade e interesse em algum dos nossos cursos mas gostaria de ver primeiro?
Então venha experimentar todos os cursos (*) da Companhia do Eu no final da semana de 1 a 3 de Dezembro, por apenas 3 €!
Consulte os horários no nosso site, em http://www.companhiadoeu.com/web/index.php?sec=complivre


(*) de acordo com os horários criados para a actividade em efeito, e num máximo de 3 actividades distintas no total dos três dias; por cada actividade extra, acresce uma taxa de € 1.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Etanol no Garb Alandalus

Sabiam que o vinho era muito apreciado pelos mouros no Al-Garb? É verdade, aqui vos trago uma prova:

A Silves

ó Dona dos Corações, em ti, talvez,
esteja a causa do tormento do cantor,
diz adeus a quem te quer, inda uma vez,
e que,sem ti, por nada sente amor.
quando te sinto longe na lembrança
choro por ti, Silves, qual criança.

quando ofereces aos que estão presentes
o vinho ardente que nas faces sentes
(como o copeiro as taças ao redor)
não deixo de beber um tal rubor.

esse vinho é tornado generoso
por quem, ao olhar-te, lhe confere cor
enquanto o outro se torna gostoso
nos ágeis pés do vindimador.

Ibn Habîb

" Abû-L-Walid Ibn Habîb viveu na Silves almorávida. Há carência de dados quanto à sua biografia e certa confusão com outras personagens do mesmo apelido, algumas delas também poetas. Será o Abû-I-Walid Ismâ`il ibn Muhammad, por alcunha o «Habîb», a mesma pessoa? García Gomez avança o ano de 1048 como sendo o da sua morte, em Sevilha, o que é incompatível com o período almorávida, que se inicia em 1095. Ibn Habît foi também autor de muwashshahat. "
In Adalberto Alves, " O Meu Coração é Árabe",p- 165, Assírio & Alvim, Lisboa, 1998.

terça-feira, novembro 15, 2005

Ele está de volta

A alternativa

VIEIRA, O CANDIDATO BUÉ DA JOVEM!ASSINE JÁ!
1- Ir ao site Vieira <http://www.vieira2006.com
2 - Imprimir e preencher as Declarações 1 e 2 de acordo com as instruções.
3 - Ir à Junta de Freguesia certificar a declaração.
4 - Enviar para a caixa postal indicada no site.
5 - Fazer forward deste mail para a vossa mailing list.
6 - Imprimir o boster anexo, fotocopiar e colar em todas as esquinas, multibancos, autocarros, portagens, parques de estacionamento, cinemas, etc.

-----Para cancelar a subscrição desta lista visite esta ligação
Para actualizar os seus dados visite esta ligação

A efémera flor da magnólia

Imogen Cunningham

domingo, novembro 13, 2005

A Companhia Livre

Já ouviu falar da Companhia do Eu??:
Não? Sim, mas não tem tempo para tirar um curso....Mas tem curiosidade em saber em o que é cada curso... Nós temos a solução para si!De 1 a 3 de Dezembro poderá visitar-nos e assistir à panóplia de TODOS os cursos que temos para si (Escrita Criativa, Autobiografia, História do Islão, Iniciação à Pintura, Recicle a sua Língua, Poesia Portuguesa 1900-1950 e História de Arte para Crianças). Para isso, precisa apenas de se inscrever em inscricao@companhiadoeu.com e pagar uma taxa simbólica de 3 euros.Ficamos à sua espera!!Observação: Apenas pode inscrever-se para um máximo de 3 cursos. No entanto se quiser frequentar mais do que 3, terá de pagar uma taxa de 1 euro por cada curso.
Vejam aqui:
http://www.companhiadoeu.com/web/index.php?sec=complivre

Retratos do Eurico Lino do Vale

Eurico Lino do Vale, António, 2001,
Silver and gelatin print; limited edition of 3; 100x100cm
Nunca fiz um post sobre o autor da foto que se encontra no meu prefil na blogosfera. Trata-se do meu grande amigo Eurico Lino do Vale, que me fotografou em 1998 daquele modo e me expôs na Galeria Luís Serpa com cerca de 150x150cm. Quando vi o retrato naquela dimensão brinquei com o Eurico dizendo que me tinha dado a eternidade e assim, já podia viver descansada, não necessitava fazer muita coisa. Mas uma coisa é certa: não sei o que o Eurico vê nas pessoas que retracta, parece que lhe tira a alma. O exemplo que aqui vos trago é o meu sobrinho António, na altura com 4 anos apenas, está magnífico. Esta expressão é muito comum nele, cartacteriza bem o seu feitio peculiar. Recorda-me como ele reagiu ao visionamento do filme ET, ficou revoltado, cruzou os braços no cinema e resmungava:
- Este filme é uma porcaria, estão a enganar-me, as pessoas não voam em bicicletas, têm de ter asas...
O meu sobrinho aceita qualquer ficção em desenhos animados, mas quando se trata de cinema as coisas complicam-se, não é qualquer filme que o convence.
Esta sua expressão recorda-me também um acontecimento muito recente; na véspera da sua primeira comunhão, virou-se para a minha irmã e refilou:
- Ó mãe, não acho bem ter que falar com o padre, eu não tenho pecados.
Fica aqui o site do Eurico, onde podem visionar o seu belíssimo trabalho:
http://www.geocities.com/euricolinodovale/homepage

sábado, novembro 12, 2005

O correio azul sugere sumo de laranja


Gripe
Já a minha avó dizia para se beber sumo de laranja por causa da gripe. é uma PENA as aves não darem ouvidos aos mais velhos...


aqui:
http://correioazul.blogs.sapo.pt

terça-feira, novembro 08, 2005

Instantes

É provável que ao serem exposto a determinado ambiente, a determinada luz, a determinada musica, tenham sido remetidos para um período particular da nossa vida, não falo da consciência de determinadas memorias, mas sim a sensação, o sentir abstracto da nossa existência naquele momento, como se um instante condensasse um determinado período da vossa vida, como se sentissem todas as sensações características desse período.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Exposição do Mito no Contra Sensu : " O meu paraíso de espera"

Caríssimos!
Serve o presente e-mail para vos convidar para a inauguração da minha exposição de fotografia,
No meu paraíso de espera (fotografias de São Miguel, Açores)
este sábado, no café restaurante Contra Sensu. A morada deste fantástico café é:
Terreiro dos Corvos - lote 4.17.01.0 - 1990-370 Moscavide- Vila Expo - Lisboa
É na zona residencial da expo, portanto, para o lado da torre vasco da gama.
A dita inauguração começa às 17 horas e vai até às 19h, mais coisa menos coisa.
Apareçam e não se atrasem!
Beijinhos e Abraços
Mito

P.S.: caso não consigam dar com o sítio à primeira, procurem a esquadra da polícia, atravessem a rua principal em frente, passem por baixo das arcadas e é nesse largo.

P.S.2: Eu sei que devia ter posto aqui uma foto, naquela de fazer publicidade, e que também devia ter avisado mais cedo, mas vocês já me conhecem...
mais beijinhos e abraços
o mesmo Mito

terça-feira, outubro 25, 2005

sexta-feira, outubro 21, 2005

CONCERTO DO CORO DE CÂMARA DE LISBOA

22/10, 18.30
UNIVERSIDADE LUSÓFONA
AUDITÓRIO AGOSTINHO DA SILVA


OBRAS DE LOPES-GRAÇA E HEITOR VILLA-LOBOS;
EURICO CARRAPATOSO,FERNANDO LOBO, NUNO CORTE REAL, SÉRGIO AZEVEDO, VASCO PEARCE DE AZEVEDO

ENTRADA: 5 EUROS, 3 EUROS (ESTUDANTES)

ORGANIZAÇÃO: UNIVERSIDADE LUSÓFONA

quinta-feira, outubro 20, 2005

O Amor ao Canto do Bar Vestido de Negro



Olga Roriz estreia uma coreografia sobre o amor, a sedução e a volúpia no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Cartas de amor, presentes, memórias de beijos e carícias. Tudo se conjuga nesta peça.

O nome do espectáculo surgiu de uma situação real passada num bar em Portugal, quando um casal vestido de negro viu entrar uma terceira pessoa que exclamou para o par: "oh, o amor ao canto do bar vestido de negro", explicou a bailarina.

É num cenário labiríntico, com 27 menires de tamanho real colocados no palco, que os três casais vão dançar o lado mais doce do amor, mas também a solidão que a paixão pode provocar ao ser humano.

"É um espectáculo muito terno e nada agressivo, mas onde há alguma violência interna que se vive com o estado da paixão", admite Olga Roriz, referindo que o espectáculo é uma síntese de relatos sobre o amor, com cenas reais, que se comunicam através do corpo e da voz dos bailarinos.

Os seis bailarinos vão "dançar", "brincar" e "esconder-se" entre os menires e vai mesmo haver uma espécie de "fuzilamento" que mais não é do que a seta do cupido a "atacar o coração" de um apaixonado.

A selecção musical, que ficou a cargo de Olga Roriz, aborda temas de Gustav Mahler (Adagietto), Edward Grieg (Canção de Selveig e Ária), Sílvio Rdriguez (Te Amare) e Arvo Part (Spiegel im Spiegel), entre outros.

De 28-10-2005 a 29-10-2005
Sexta e sábado às 21h00

PREÇO
15€ e 12,5€.

No Pequeno Auditório

Dedicatória


Shell, 1931 (15S)Edward Weston negative, Cole Weston print8" x 10"14" x 16" mounted
Aqui vai uma dedicatória esquecida:
Para a minha Clara, espero que um dia possas abrir os olhos e voltar a ver.
Mauro

quarta-feira, outubro 19, 2005

Master Class de Cravo e Música de Câmara

MASTER CLASS DE CRAVO E MÚSICA DE CÂMARA
dirigida por Rinaldo Alessandrini
7, 8 e 9 de Novembro de 2005
CENTRO CULTURAL DE BELÉM

PREÂMBULO
O Centro Cultural de Belém em associação com a sua orquestra barroca residente, o Divino Sospiro, organiza uma Master Class de Cravo e Música de Câmara dirigida por Rinaldo Alessandrini que decorrerá entre os dias 7, 8 e 9 de Novembro de 2005.
REGULAMENTO
1. Os interessados em participar deverão contactar Madalena Frade através do telefone 213612680, ou dirigir-se à recepção do CCB para obterem o formulário de inscrição que está também disponível na Internet e no site www.ccb.pt ou pelo e-mail madalena.frade@ccb.pt.
As inscrições terminam a 31 de Outubro de 2005.
2. Existem duas modalidades de participação na Master Class:
a) Efectivos , com direito a três aulas de 50 minutos cada e a possibilidade de poderem participar nas sessões gerais que
Rinaldo Alessandrini fizer. Terão também direito a entrada livre no ensaio pré-geral, dia 10 de Novembro pelas 14h00 e entrada livre no concerto de dia 12 de Novembro pelas 18h00, dirigidos por Rinaldo Alesandrini. No final ser-lhes-á passado um certificado de participação.
b) Ouvintes , com direito a uma aula de orientação de 15 minutos e ainda uma aula de orientação colectiva, além de poderem participar nas sessões gerais que Rinaldo Alessandrini fizer. Terão também direito a entrada livre no ensaio pré-geral e entrada livre no concerto dirigido por Rinaldo Alessandrini. No final ser-lhes-á passado um certificado de participação.
3. O valor da taxa de inscrição é de 100€ por participante efectivo em cravo, 50€ por cada participante em música de câmara. O valor da inscrição para ouvintes, em qualquer modalidade, é de 30€.
4. No acto da inscrição, a título de sinal, deve ser paga a importância de 30€, quer para os candidatos a participantes, quer para os candidatos a ouvintes.
5. O curso é dirigido a estudantes de música e músicos profissionais na área da música antiga, cravo e música de câmara.
6. Existem seis vagas de participantes efectivos para preencher, podendo ser distribuídas quer por solistas em cravo, quer por agrupamentos de música de câmara.
a) Os agrupamentos de música de câmara devem ter um mínimo de três pessoas.
7. Será organizada uma audição prévia no dia 7 de Novembro, a partir das 10h00, no Pequeno Auditório do CCB.
a) A audição será avaliada por Rinaldo Alessandrini, por Massimo Mazzeo e por um membro designado pelo Centro de Espectáculos do CCB.
b) Os participantes que não forem escolhidos como efectivos serão escolhidos como ouvintes, uma participação diferente, mas não menos importante.
8. O número máximo de ouvintes como participantes individuais é apenas limitado à lotação da sala.
9. Se o número de inscrições o justificar será feita uma verificação do currículo dos candidatos.
10. Os temas do curso serão a música de Couperin para cravo e Haendel para a música de câmara.
11. É aconselhado pelo Maestro Alessandrini a apresentação de duas obras, sendo uma à escolha do participante e a segunda obrigatoriamente do compositor temático respectivo: Couperin para cravo e Haendel para a música de câmara.
12. As sessões da Master Class decorrem no palco do Pequeno Auditório do CCB entre as 10h00 e as 13h00 e entre as 15h00 e as 18h00 nos dias 7, 8 e 9 de Novembro de 2005.
13. A tabela de horários das lições será feita após a audição de cada participante, se esta tiver lugar, ou após o fecho das inscrições se o número de candidatos não justificar esta audição.
14. Os candidatos devem apresentar-se com instrumentos barrocos apropriados ao tema da Master Class. Os instrumentistas de corda devem ter os seus instrumentos montados com corda de tripa com diapasão a 415 Hz. Devem também ser portadores de um arco barroco.
Todos os casos omissos neste regulamento serão decididos pela Direcção do Centro de Espectáculos do Centro Cultural de Belém, por Rinaldo Alessandrini e pela Direcção Artística do Divino Sospiro.

Fundação Centro Cultural de Belém
João Oliveira
Produtor/Producer Direcção do Centro de Espectáculos
Praça do Império
1449-003 Lisboa
joao.oliveira@ccb.pt

terça-feira, outubro 18, 2005

segunda-feira, outubro 17, 2005


"...and in the land of star crossed lovers
and barren hearted wanderers
forever lost in forsaken missives and satan's pull
we seek the unseekable and we speak the unspeakable
our hopes dead gathering dust to dust
in faith, in compassion, and in love."
Smashing Pumpkins

segunda-feira, outubro 10, 2005

Prémio Internacional de Composição Lopes-Graça -2006

Regulamento

OBJECTIVOS

A Câmara Municipal de Cascais e o Museu da Música Portuguesa, em parceria com o Ministério da Cultura, promovem em 2006 o "PRÉMIO INTERNACIONAL DE COMPOSIÇÃO FERNANDO LOPES-GRAÇA", em homenagem ao grande compositor português, no centenário do seu nascimento (17 de Dezembro de 1906).
O Prémio destina-se aos compositores de qualquer nacionalidade, que não ultrapassem os 35 anos de idade até 31 de Dezembro de 2006, e desejem apresentar uma peça orquestral inédita (i.e. nunca antes tocada, gravada, publicada em partitura, ou que tenha ganho qualquer outro prémio até à data de fecho do concurso, a 17 de Dezembro de 2006), reservando-se a organização do Prémio a estreia absoluta da obra vencedora, no âmbito do concerto comemorativo do centenário do nascimento de Fernando Lopes-Graça. Cada concorrente poderá apenas apresentar uma única obra a concurso.
a) A obra a apresentar deverá ter a duração de 10', e ser escrita para a seguinte formação orquestral, à exclusão de quaisquer outros meios, tais como: electroacústica, solistas, espacialização, coro, ou mais que um maestro:
2. (2º dobra piccolo). 2. (2º dobra corne-inglês). 2. (2º dobra clarinete baixo). 2. / 2. 1. 0. 0. / perc. (1 exec. *) / cordas (máx: 6. 5. 4. 3. 2)
* percussão disponível:
2 timbales, 1 caixa clara (snare drum), 1 tambor militar (tenor drum), 1 prato suspenso, 1 triângulo, 1 pandeireta, 1 glockenspiel, 2 címbalos antigos (crotales)
b) As obras a concurso deverão usar a totalidade destes efectivos, com a excepção da percussão, que poderá ser escolhida livremente de entre os instrumentos disponíveis, e das dobragens das madeiras que são opcionais. Nenhuma obra poderá exceder os instrumentos dados, sob pena de não ser aceite a concurso.

PRÉMIO
4. a) O Prémio terá o valor de 5000 Euros (+/-$5000 US), não havendo lugar a qualquer outra remuneração futura, e é indivisível, não podendo haver vencedores ex-aequo. O Júri reserva-se o direito de não atribuir o Prémio se a qualidade das obras a concurso for considerada insuficiente. O Júri poderá no entanto, e independentemente do Prémio, decidir atribuir Menções Honrosas, se a qualidade das obras assim o exigir.
Quaisquer futuras execuções, gravações ou edições, quer da obra vencedora, quer das obras agraciadas com menções honrosas, deverão obrigatoriamente incluir nas notas de programa de concertos, CD/DVD's, ou partituras a menção "obra vencedora do Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça - 2006"
O Prémio será entregue em sessão solene, a realizar em Dezembro de 2006, sendo esta seguida de um concerto, no qual se estreará a obra vencedora, num local e por uma orquestra a determinar. O evento será integrado nas comemorações do Centenário do Nascimento de Fernando Lopes-Graça. A organização reserva-se ainda o direito de autorizar que o concerto seja eventualmente gravado e/ou transmitido em directo pela RDP - Antena 2, ou por canais televisivos nacionais e/ou estrangeiros, sem que os compositores laureados tenham direito a outras remunerações, para além dos normais direitos de autor.

CANDIDATURAS

5. a) Não existe taxa de inscrição. Os candidatos deverão apresentar cinco (5) cópias bem legíveis da partitura, cópias que não serão devolvidas e ficarão na posse do Museu da Música. Cada uma dessas cópias deverá ter inscrito, na capa, e como única identificação, apenas o título da obra e um mote, à exclusão de qualquer outro sinal que possa identificar ao júri o seu autor. Esse mote deverá ser uma cifra de 8 dígitos e letras em qualquer combinação (ex: 2079VG36). Cada candidato só poderá apresentar uma única obra a concurso.
As 5 cópias deverão ser colocadas num envelope postal, juntamente com um sobrescrito fechado (lacrado) que contenha a identificação completa (nome, data de nascimento, nacionalidade, mais fotocópia do BI ou passaporte) e os contactos (telefones, fax, e-mail ou morada postal) do autor da obra, e ainda uma declaração, escrita e assinada pelo compositor, confirmando que a peça respeita todas as condições exigidas por este regulamento (declaração em como a obra foi escrita pelo autor que a submete, é original, totalmente inédita, e não foi premiada, nem concorre simultâneamente a nenhum outro concurso). Tanto o envelope interior lacrado como a embalagem postal, no local do remetente, deverão ser unicamente identificados pelo mote escolhido. Todos os documentos postais enviados (notas de entrega ou registo) devem igualmente conter apenas esse mote como identificação única do remetente, sob pena de exclusão imediata do concorrente. O secretariado do Prémio entregará ao júri as partituras, mantendo em seu poder os sobrescritos, de entre os quais serão apenas abertos os correspondentes aos laureados.
As obras deverão ser entregues – apenas por correio registado - no secretariado do Museu da Música, até ao dia 30 de Junho de 2006 (fazendo fé no carimbo dos correios), na seguinte morada:
"Prémio Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça 2006"
Museu da Música Portuguesa
Casa Verdades de Faria
Avenida de Sabóia, 1146 B
Monte Estoril
2758-377 Estoril
Portugal

JÚRI
O Júri será formado pelas seguintes personalidades:
Simon Bainbridge (Reino Unido) compositor
Azio Corghi (Itália) compositor
Sérgio Azevedo (Portugal) compositor
Christopher Bochmann (Reino Unido / Portugal) compositor
Evgueni Zoudilkine (Rússia / Portugal) compositor
Secretariado: Dra. Conceição Correia, Museu da Música Portuguesa


RESULTADOS
a) O Prémio será anunciado publicamente em 31 de Julho de 2006. Apenas o vencedor ou os distinguidos com Menções Honrosas serão contactados directamente. O vencedor, uma vez contactado por carta registada, e-mail, fax ou telefone, terá até 15 de Outubro de 2006 para enviar os materiais orquestrais necessários à execução pública da obra, sem direito a qualquer remuneração extra.
b) Os materiais enviados pelos concorrentes não serão devolvidos. Após o concerto público de apresentação dos laureados, todos os materiais enviados pelos restantes concorrentes serão destruídos, ficando o Museu da Música apenas na posse das obras laureadas, para o seu arquivo histórico.
Não haverá recurso das decisões do júri. Qualquer caso omisso no regulamento será decidido pelo júri. Qualquer disputa legal sobre o Prémio deverá basear-se apenas no texto português do regulamento e ser resolvida na Comarca do Tribunal de Cascais, à exclusão de qualquer outro local. Quaisquer dúvidas que este regulamento possa suscitar deverão ser esclarecidas junto do secretariado do Prémio, através dos seguintes endereços:
e-mail: premio.lopes-graca@cm-cascais.pt
telefone: 00 +351 21 482 54 05 / 21 482 54 94

morada:
Museu da Música Portuguesa
Casa Verdades de Faria
Avenida de Sabóia, 1146 B
Monte Estoril,
2758-377 Estoril
Portugal

domingo, outubro 09, 2005

sexta-feira, outubro 07, 2005

quinta-feira, outubro 06, 2005

Biblioteca Centro de Artes - Sines


Programação Centro de Exposições

26 de Setembro - 31 de Outubro de 2005
Exposição de Fotografia de Higino Espada Conjunto de trabalhos do fotógrafo sineense Higino Espada.

26 de Setembro - 31 de Outubro de 2005
Exposição de Fotografia da Obra da Biblioteca / Centro de Artes A construção da Biblioteca / Centro de Artes passo a passo, através das fotografias do acervo do Atelier Aires Mateus & Associados.

Novembro de 2005
Exposição de Pintura e Desenho de Graça Morais Graça Morais, uma das mais prestigiadas pintoras portuguesas, está em Sines a trabalhar num conjunto de peças a apresentar na inauguração oficial do Centro de Exposições do Centro de Artes

terça-feira, outubro 04, 2005

quinta-feira, setembro 29, 2005

quarta-feira, setembro 28, 2005

Procura-se

Passaram 193 dias desde que Alice foi vista pela última vez.


Todos os dias Mário, o seu pai, sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que Alice desapareceu.
A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão anónima, Mário procura uma pista, uma ajuda, um sinal...
A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou Mário numa pessoa diferente mas essa procura obstinada e trágica, é talvez a única forma que ele tem para continuar a acreditar que um dia Alice vai aparecer.

In Vino Veritas #7


Edouard Manet, Bar no Folies-Bergere, 1881-82
Óleo s/tela, 95.89x130.18cm
Courtauld Institute Galleries, Londres, Inglaterra
sobre o pintor:
www.artcyclopedia.com/artists/manet_edouard.html

terça-feira, setembro 27, 2005

Para ouvir o som da alma

Espírito Nativo Reencarnado



Espírito Nativo no Espaço das 7 às 9
Dia 28 de Setembro, quarta-feira, às 19h.Espaço das 7 às 9
Bar Terraço - CCB
Três músicos, que se dedicam à música popular e tradicional da América Latina, interpretam temas de Violeta Parra, Mercedes Sosa, Pablo Milanés e outros autores latino-americanos.
RUI MEIRA - guitarra, charango e voz. JACQUELINE MERCADO - voz e guitarra. PUMACAYO CONDE - flautas, percussão e voz.

In Vino Veritas #6

Juan Gris, Garrafas e faca, 1911-12
Óleo s/tela, 54.6 x 46 cm
Rijksmuseum Kroeller-Mueller, Otterlo, Holanda

segunda-feira, setembro 26, 2005

Homenagem a Arestides de Sousa Mendes no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, dia 2 de Outubro às 18 H ( entrada livre)

Carta do Professor Sylvain Bromberger ao Coro de Câmara da Universidade de Lisboa

Eu, os meus pais e os meus dois irmãos fugimos de Antuérpia, na Bélgica, no dia 13 de Maio de 1940, com muito pouco tempo de avanço sobre os exércitos alemães que, três dias antes, tinham atacado de surpresa a Holanda, a Bélgica e o Luxemburgo. Deixámos a nossa casa muito apressadamente, sem saber o que nos iria acontecer a seguir, mas certos de que, enquanto judeus, a nossa sobrevivência dependia de não nos deixarmos cair nas garras dos alemães. Depois de uma série de aventuras e desventuras, acabámos por estar a 22 de Julho em Bayonne, em França, no meio de uma enorme multidão de refugiados em frente do consulado português. Petain tinha acabado de se render a Hitler, e a parte de França em que nos encontrávamos seria em breve ocupada pelo exército alemão. Ainda consigo sentir o nosso medo e desespero: a fila à nossa frente era assustadoramente comprida, não parecia mexer-se, e os alemães vinham a caminho. Os detalhes do que aconteceu a seguir estão já um pouco difusos na minha memória, mas sei que a certa altura os nossos passaportes foram levados para dentro do consulado, e pouco tempo depois trouxeram sacos cheios de passaportes para a pequena praça perto do consulado. Os nossos passaportes, devidamente carimbados com vistos portugueses, estavam entre eles. Desse momento lembro-me perfeitamente! Não tinha havido quaisquer formalidades ou entrevistas, atrasos ou condições. Com aqueles vistos, conseguimos uma autorização para atravessar Espanha, saindo de França apenas um pouco à frente dos alemães, chegando assim a Portugal em segurança. A partir daí acabámos por partir para os Estados Unidos. Cerca de três anos mais tarde eu voltei à Europa como soldado americano, e tive a oportunidade de ver com os meus próprios olhos o destino de que teríamos sido vítimas se não tivéssemos fugido.
Ainda que eu nunca me tivesse esquecido daqueles momentos em frente do consulado português em Bayonne, apenas tive conhecimento do que tinha de facto acontecido ali em Maio de 1986. Foi então que, através de um artigo no New York Times e troca de correspondência com John Paul Abranches, eu soube que aqueles vistos portugueses, que provavelmente salvaram as nossas vidas, tinham sido emitidos contra as ordens do governo de Salazar, e apenas porque de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordeaux, tinha vindo a Bayonne naquele dia e ordenado a uma equipa relutante que o ajudasse a emitir vistos para todos os refugiados que estavam à frente do consulado. Também só soube nesse dia que de Sousa Mendes tinha pagado bem caro por um acto tão belo e altruísta. Como escrevi na introdução de um livro que lhe dediquei, "Eu nunca o vi, nem ele a mim." Os meus pais morreram ambos totalmente inconscientes do que ele sacrificara por eles, e provavelmente nunca terão chegado a ouvir sequer o nome dele.
Há algum tempo, John Paul Abranches pediu-me que explicasse como o ter recebido um visto em 1940 afectou a minha vida. Consegui responder-lhe em muito poucas palavras. "Tenho agora oitenta e um anos, sou Professor Emeritus no M.I.T., casado com uma mulher maravilhosa há cinquenta anos, pai de dois filhos que são para mim fonte de grande alegria e orgulho. Tenho tido uma vida muito rica. Se não fosse o feito dele (de Sousa Mendes), eu teria muito provavelmente morrido miseravelmente num campo de concentração antes de chegar sequer aos dezassete."
Professor Emeritus ( http://web.mit.edu/philos/www/bromberger.html)– Dept. de Linguística e Filosofia
M.I.T. - Massachusetts Institute of Tecnologie, Cambrige, EUA ( http://www.mit.edu)

A Companhia do Eu

A Companhia do Eu é aqui:

Concerto de Homenagem a Aristides de Sousa Mendes



Missa Brevis em Memória de Aristides de Sousa Mendes
(estreia absoluta)

de Sérgio Azevedo



Coro de Câmara da Universidade de Lisboa
Maestro José Robert


Participação do Coro da Universidade de Lisboa
Comunicações do Doutor António Vasconcelos Tavares, Pró-Reitor da UL e de Sérgio Azevedo


ENTRADA LIVRE

2 de Outubro, 18 horas

Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa

sexta-feira, setembro 23, 2005

In Vino Veritas #5


Johannes Vermeer, Rapariga com copo de vinho, 1659-60
Óleo s/tela, 78x67cm
Herzog Anton Ulrich Museum, Holanda

quarta-feira, setembro 21, 2005

In Vino Veritas #4


Edvard Munch, Auto-retrato com garrafa de vinho, 1906
Óleo s/tela. 110.5 x 120.5 cm
Museu Munch, Oslo, Noruega

sábado, setembro 17, 2005